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8 de maio de 2024
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Deputado Franzé Silva registra B.O e diz que suspeito teria dito que “lugar de autista não é aqui” ao seu filho

Deputado Franzé

O presidente da Assembleia Legislativa (Alepi), deputado estadual Franzé Silva (PT), registrou um Boletim de Ocorrência (B.O) na manhã desta segunda-feira (25), contra um homem que teria discriminado o filho do parlamentar, um menino de seis anos com Transtorno do Espectro Autista (TEA).

No B.O, Franzé descreve que a criança teria sido vítima de uma abordagem agressiva por parte de outro pai, em uma área de playground de um restaurante na capital. Ao saber que o menino era autista, o homem teria dito (nas palavras do denunciante): “lugar de autista não era ali, que ficasse em casa, que não era pra estar com outras crianças”.

Ainda segundo a descrição da denúncia, a confusão teria acontecido após o menino de seis anos não respeitar a fila de um brinquedo, comportamento ansioso apontado pelo deputado como reflexo do TEA. Nesse momento, uma criança que estava na fila correu para o pai chorando.

Foto: Reprodução

O pai foi ao local e já abordou o menino e a babá de forma agressiva, ao ser informado que ele era autista, teria iniciado então as falas preconceituosas.

“Vou acionar judicialmente esse cidadão, se é que a gente pode chamá-lo de cidadão, para que possa servir de exemplo para as famílias de crianças atípicas para nunca se calarem, denunciarem e acionarem judicialmente todas às vezes que houver uma agressão. Mas também que possa servir de modelo e compreensão para outras famílias, para que possam buscar, através do diálogo com os pais, algum momento em que houver necessidade de algum entendimento, especialmente entre crianças” afirma Franzé Silva.

O parlamentar utilizou as redes sociais para divulgar o registro da ocorrência e agradecer o apoio e solidariedade das pessoas.

No domingo (24), o deputado já havia divulgado uma descrição do que aconteceu, quando recebeu diversas mensagens de seguidores como: “não podemos admitir esse tipo de atitude”, “absurdo situações como essas acontecerem nos dias de hoje, fiquem bem” e “infelizmente ainda precisamos conviver com pessoas acorrentadas a comportamentos tão desumanos”.

Por Marina Sérvio / CidadeVerde

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