As contas de energia do Piauí passam a promover, a partir desta quinta-feira (09), o canal de denúncias “Ei, mermã, não se cale”. A ação é uma colaboração do Governo do Estado, por meio da Secretaria das Mulheres (Sempi), com a Equatorial Energia Piauí.
O protocolo oferece um QR Code e um número para facilitar a denúncia de violência doméstica, permitindo que mulheres vítimas ou testemunhas relatem agressões de forma prática.
Disponível nos talões de energia, o canal inclui o número de WhatsApp 0800 000 1673, que funciona 24 horas, com atendimento psicossocial para receber denúncias de violência física, sexual, moral, psicológica ou patrimonial contra as mulheres.
“Isso é importante para que a gente avance no Piauí contra o ódio às mulheres, por um Piauí sem misoginia, para que as mulheres continuem vivas e saiam desse ciclo de violência que é tão constante na vida delas”, declara a secretária das Mulheres, Zenaide Lustosa.
Ela explicou que o canal de atendimento proporcionará às mulheres dos 224 municípios acesso, oferecendo acolhimento por profissionais de assistência social e psicologia. “Essa iniciativa da empresa Equatorial fortalece as mulheres e contribui na prevenção à violência. Isso demonstra que é uma empresa que tem comprometimento com as mulheres”, pontua a gestora.
De acordo com o gerente de Experiência do Cliente da Equatorial Piauí, Joaquim Milhomem, esse é um mecanismo que permite às mulheres serem estimuladas a denunciar violências praticadas contra elas. “É uma estratégia alinhada com os valores e práticas de responsabilidade social do grupo Equatorial. Como distribuidora de energia, entendemos que temos uma função social importante, e, estando presente todos os meses nos lares de cada piauiense, podemos chegar com mensagens importantes”, conta Milhomem.
Recentemente, o governador Rafael Fonteles sancionou a lei nº 8.269, que estipula que as concessionárias de serviços públicos no estado do Piauí devem incluir nas faturas de consumo os contatos de serviços de emergência, denúncia e atendimento em casos de violência doméstica e familiar.
Da Redação / CidadeVerde
