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2 de maio de 2024
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Aos 72 anos, professor se torna doutor em ciência animal na UFPI

Arthur Arré se tornou doutor aos 72 anos no Piauí — Foto: Divulgação/UFPI

Arthur Arré, aos 72 anos, tornou-se doutor em ciência animal pela Universidade Federal do Piauí (UFPI), durante solenidade de defesa realizada na última sexta-feira (6). Ele contou que aos 66 anos voltou para a universidade para reiniciar os estudos em sua área e desde então não parou mais.

O professor Arthur Arré, agora doutor, relatou sobre o sonho realizado e contou que não pretende parar com os estudos e nem com o trabalho.

“Não pode parar, senão enferruja! Tem até um ditado que diz que se você trabalha com o que gosta, então você não trabalha nem um dia. Acho que eu não trabalhei nem uma hora, porque eu trabalho com o que amo e gosto”, declarou.

Arthur Arré nasceu em Ribeirão Preto, interior do estado de São Paulo, mas há 28 anos vive no Piauí. Ele começou a dar aula em 2008, em faculdade privada, e em seguida em escolas particulares de Teresina. Segundo ele, desde então se apaixonou pela profissão e em 2019 resolveu dar o primeiro passo para avançar na vida acadêmica, com especializações e em seguida o mestrado.

“Eu senti a necessidade de me aprimorar, de saber mais e então resolvi entrar no mestrado e cada vez mais fui ficando maravilhado com o que trabalho”, informou.

Ao terminar o mestrado em 2019, Arthur contou ter recebido a ligação de um ex-aluno informando que tinha uma vaga para o doutorado na área de melhoramento animal. “Arrisquei e consegui entrar no programa”, disse.

Para ele, o sentimento hoje é de dever cumprido, o início de uma nova fase com mais bagagem acadêmica.

Com a tese intitulada “Avaliação de Infecção Cruzada por Helmintos entre Bovinos, Caprinos e Ovinos Utilizando Técnicas Coproparasitológicas, Hematócrito e Método Famacha em Rebanhos Criados em Pastagem Conjugada” ele ganhou o tão merecido titulo de doutor.

Arthur disse que parar não é uma opção e que, caso tenha a oportunidade, pretende fazer um pós-doutorado.

“Eu iniciei muito por ser professor. O conhecimento não pode morrer! Inclusive, uma pessoa que já foi um de meus alunos estava na minha banca de doutorado e é por essa satisfação que a gente estuda e replica o conhecimento”, finalizou.

Fonte: G1-PI

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