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30 de junho de 2024
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25 anos em SP e fã de cuscuz: A piauiense paralímpica Rayssa

O Piauí terá pelo menos dois representantes nos Jogos Paralímpicos de Paris-24. Um dos nomes será o de Rayssa Veras, 29 anos, que é nascida em Teresina, mas deixou o estado aos quatro anos de idade para São Paulo. Essa será sua primeira participação em uma paralímpiada, que acontecerão de 28 de agosto a 8 de setembro.

Muito tempo longe da terra do sol, ela cita alguns hábitos tipicamente piauienses que não se perderam.

“Eu não posso sobreviver sem meu cuscuz todo dia. Posso estar em qualquer lugar. Cuscuz, cajuína e algumas palavras que minha avó fala bastante”, narra Rayssa Veras, paratleta da esgrima. 

A piauiense saiu da capital Teresina com quatro anos de idade e foi exatamente por conta da sua deficiência, ela nasceu com má formação. Ainda pequena foi embora para São Paulo com a família para buscar centros de referências que pudessem ajudar.

Rayssa Veras, nasceu com pé torto congênito e amputação nos dedos na mão esquerda e por isso ela tem somente o polegar esquerdo.

“Eu só descobri a esgrima (em cadeira de rodas) na época da faculdade através de uma aluna da minha que contou no projeto dela de extensão que tinha uma pessoa da turma dela com deficiência e eles foram atrás de mim para vivenciar a esgrima e saber se eu tinha algum interesse. Fui para o meu primeiro brasileiro com três meses de treinos e já consegui uma medalha e partir daí eu falei – acho que tem algum futuro aí”, relatou Rayssa Veras. 

O futuro é tão real que hoje em dia Rayssa é bicampeã Brasileira de esgrima na categoria sabre e tricampeã Brasileira na categoria florete. Inclusive, a atleta irá disputar nos Jogos Paralímpicos de Paris-24 medalha em duas categorias. Rayssa inclusive ampliou suas conquistas nos últimos dias, pois estava na disputa do Brasileiro de paraesgrima e subiu ao pódio.

“As disputas acabaram ontem e eu fui vice-campeã na espada feminina A que é minha categoria. Fui campeã Brasileira de sabre e fui campeã brasileira de florete, então, fui para final em todas elas”, explicou Rayssa Veras.

A esgrima entrou na vida da piauiense em 2016, mas somente em 2021 ela começou a defender o Club Athletico Paulistano. Esses serão seus primeiros Jogos Paralímpicos após apenas dois anos de seleção.

Por Pâmella Maranhão e Wellyson Costa / CidadeVerde

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