O Pleno Ministerial da Câmara Interministerial de Segurança Alimentar e Nutricional (Caisan), presidido pelo ministro do Desenvolvimento e Assistência Social, Família e Combate à Fome, Wellington Dias, aprovou por unanimidade, nesta quarta-feira (19/2), o III Plano Nacional de Segurança Alimentar e Nutricional (Plansan) 2024-2027. O encontro contou com representantes de 23 dos 24 ministérios que integram o colegiado.
Principal instrumento da Política Nacional de Segurança Alimentar e Nutricional, o Plansan estabelece 18 estratégias intersetoriais e 219 iniciativas para garantir o direito à alimentação adequada e erradicar a fome no país. O documento leva em conta desafios como o aumento dos preços dos alimentos, a insegurança alimentar em territórios vulneráveis (como a Amazônia, povos indígenas e população em situação de rua) e os impactos das mudanças climáticas.
Para Wellington Dias, o plano representa um marco no processo de reconstrução das políticas públicas voltadas à segurança alimentar.
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“O III Plansan é um marco no processo de reconstrução das políticas públicas de segurança alimentar e nutricional. É parte do esforço do governo brasileiro, por meio da Caisan, de erradicar novamente a fome e garantir o direito humano à alimentação adequada da população brasileira. Articula e integra programas e iniciativas do Governo Federal, previstas no Plano Plurianual”, destacou o ministro.
A secretária extraordinária de Combate à Pobreza e à Fome do MDS, Valéria Burity, apresentou os avanços na redução da fome e da pobreza no Brasil nos últimos dois anos. Segundo dados da Organização das Nações Unidas para Agricultura e Alimentação (FAO), a insegurança alimentar severa no país caiu 85% em 2023, comparado a 2022.
Outros indicadores também mostram avanços significativos. A miséria/extrema pobreza caiu de 9% em 2021 para 4,4% em 2023, o menor índice já registrado, enquanto a pobreza reduziu de 36,7% para 27,4% no mesmo período, segundo parâmetros do Banco Mundial.
