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10 de abril de 2025
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Tarifas recíprocas: entenda as justificativas de Trump para o ‘tarifaço’

“Dia de Libertação”, foi assim que o presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, anunciou na quarta-feira (02) um “tarifaço” global sobre impostos de importação, que entrará em vigor no sábado (05). O presidente republicano prometeu implementar tarifas recíprocas a países que cobram taxa de importação de produtos americanos. Durante o evento, marcado por declarações nacionalistas e críticas às administrações anteriores, Trump anunciou tarifa de 20% sobre a União Europeia, 34% sobre a China e 46% sobre o Vietnã e 10% para os produtos brasileiros.

O discurso ocorreu durante uma transmissão oficial da Casa Branca, onde Trump justificou a decisão como uma resposta às altas taxas aplicadas por outras nações sobre produtos norte-americanos. Ele defendeu a política de tarifas recíprocas, afirmando que essa estratégia corrigiria distorções comerciais que, segundo ele, prejudicam a economia dos Estados Unidos. “Assinarei uma ordem executiva histórica instituindo tarifas recíprocas sobre países de todo o mundo. Recíproco significa: eles fazem isso conosco e nós fazemos isso com eles”, explicou o presidente republicano.

Durante o evento, Trump reforçou que os Estados Unidos não poderiam continuar permitindo que outras economias imponham tarifas sobre seus produtos sem uma resposta equivalente. Ao justificar a política de tarifas recíprocas, Trump afirmou que a medida era “gentil” e que ajudaria a “tornar os Estados Unidos grandes novamente”.

Para exemplificar, citou a União Europeia, que agora terá uma taxa de 20% sobre suas exportações para os EUA, e a China, que enfrentará uma alíquota de 34%. O Vietnã foi um dos países mais impactados, com uma tarifa de 46%. No caso do Brasil, a taxa foi fixada em 10%, enquanto veículos importados de qualquer origem serão taxados em 25%.

A adoção das novas tarifas reforça a política protecionista defendida por Trump desde sua primeira campanha presidencial. No anúncio, ele fez críticas aos governos passados, em especial a administração de Joe Biden, por terem deixado outros países aplicarem elevadas taxas aos produtos norte-americanos, impactando a indústria nacional. Segundo ele, esses países “estão roubando” e “levando vantagem” dos EUA.

Veja algumas das tarifas anunciadas por Trump

  • Brasil: 10%
  • Colômbia: 10%
  • Chile: 10%
  • Singapura: 10%
  • Reino Unido: 10%
  • Austrália: 10%
  • Turquia: 10%
  • Vietnã: 46%
  • Sri Lanka: 44%
  • Bangladesh: 37%
  • Tailândia: 36%
  • China: 34%
  • Taiwan: 32%
  • Indonésia: 32%
  • Suíça: 31%
  • África do Sul: 30%
  • Paquistão: 29%
  • Japão: 24%
  • Coreia do Sul: 25%
  • Israel: 17%
  • Filipinas: 17%
  • União Europeia: 20%

Com informações da Agência Brasil.

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