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28 de março de 2025
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Rafael Fonteles garante diálogo com prefeitos da oposição

Rafael Fonteles - Foto: Jorge Bastos/Ascom

O Governador Rafael Fonteles revelou na manhã desta sexta-feira (8) que irá dialogar administrativamente com todos os prefeitos eleitos no estado, independente do campo político ocupado. A afirmação foi feita semanas após o gestor se reunir com prefeitos que votaram contra ele no último pleito e aderiram a partidos da base aliada.

Dentre os casos mais emblemáticos estão o prefeito de Teresina, Silvio Mendes (UB) que venceu o petista Fábio Novo, e o prefeito de Floriano, Antônio Reis (PSD), que bateu o também petista Marcus Kalume.

Questionado sobre as reuniões, o governador revelou que a conversa se limitou a temas administrativos.

“Nós estamos à disposição para cooperar administrativamente com os 224 prefeitos e prefeitas eleitos. Todos viram que eu já tive duas reuniões com o prefeito eleito da capital, Silvio Mendes, tratando inclusive na segunda reunião do tema específico da saúde, que é onde há mais interseção entre a atuação do Estado e a atuação do município. A nossa ideia é exatamente contribuir de forma administrativa com todos os prefeitos que nos procuram. E obviamente que a questão eleitoral, a questão política, ela fica para o ano de 2026, mas da nossa parte todo o interesse em ter parcerias administrativas com todos os prefeitos e prefeitas eleitos do Piauí”, afirmou.

Rafael Fonteles comentou também sobre o impacto das medidas de contenção de gastos definidas para 2025.

“Na verdade, a gente está chamando de programa da qualidade do gasto, que envolve obviamente o corte daquilo que não é essencial, daquilo que não está sendo eficiente, para exatamente garantir que aquilo que é essencial seja priorizado. Então por isso que a despesa pública sempre vai existir, o que nos cabe. É, obviamente, torná-la mais eficiente. Colocar mais peso naquilo que é essencial e fazer mais com menos. É assim que a gente vai poder transformar a educação, a saúde, a segurança pública, dado que nós não temos dinheiro infinito. Os recursos são finitos, a carga tributária, obviamente, não pode aumentar no país e a gente tem que se virar com o cobertor financeiro que a gente tem. E por isso que esse exercício de qualidade do gasto e corte daquilo que não é essencial para priorizar aquilo que é essencial é um exercício constante”, finalizou.

Fonte: Cidade Verde

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