O governador do Piauí, Rafael Fonteles (PT), anunciou nesta sexta-feira (28) os nomes dos novos secretários estaduais como parte da reforma administrativa do Executivo. A confirmação foi feita por meio de uma publicação na rede social X (antigo Twitter).
Uma das principais mudanças é a criação da Secretaria de Comunicação, que será comandada por Marcelo Noleto, ex-secretário de Governo. Para a presidência da Fundação Antares, o escolhido foi Mussolini Guedes, que atuava como coordenador na gestão. Ivanovick Pinheiro, que era superintendente executivo da Secretaria de Governo (Segov), assume agora o comando da pasta.
Outras mudanças incluem Feliphe Araújo como secretário de Meio Ambiente e Recursos Hídricos, Daniel Oliveira à frente da Secretaria de Turismo, Thaís Araripe como diretora-geral da AGRESPI, Antônio Torres na presidência da EMGERPI e Marcelo Bueno no comando da BADESPI.
Mudanças já efetivadas
Algumas alterações ocorreram antes do anúncio oficial. Patrícia Leal deixou a direção do Instituto de Metrologia do Piauí (IMEPI), sendo substituída pelo empresário e suplente de vereador pelo PDT, Júnior Macêdo.
A Coordenadoria de Enfrentamento às Drogas e Fomento ao Lazer (Cendfol) passou a ser comandada pela deputada estadual Simone Pereira (MDB), que substituiu Tiago Vasconcelos, agora deputado na Assembleia Legislativa do Piauí (Alepi).
Na Coordenadoria Estadual de Desenvolvimento dos Territórios (CDTER), o vereador de Teresina Gustavo de Carvalho (PT) assumiu o cargo antes ocupado por Nonatinho do Sindicato. Já a Agência de Desenvolvimento Habitacional (ADH) tem, desde o dia 6 de fevereiro, a liderança de Igor Nery, ex-diretor-geral da Alepi, indicado pelo deputado estadual Franzé Silva (PT).
Possíveis mudanças pós-Carnaval
A Secretaria de Assistência Social e Cidadania (Sasc), atualmente comandada pela ex-governadora Regina Sousa, pode passar por reformulações. Regina já expressou o desejo de deixar o cargo até o primeiro semestre de 2025, mas, em reunião com o governador, teria decidido permanecer até que seu sucessor seja definido. O governo estuda desmembrar a secretaria para acomodar novos aliados, entre eles os deputados progressistas Bárbara do Firmino e Marden Menezes.
Outra pasta que pode sofrer alterações é a Secretaria de Cultura (Secult), atualmente sob o comando de Ingrid Pereira. A secretaria continua sob indicação do deputado estadual Fábio Novo (PT), mas mudanças não estão descartadas.
Fonte: O Dia
