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26 de junho de 2025
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Piauí tem 38 mil pessoas com diagnóstico de Autismo; Murici dos Portelas têm maior incidência

Autismo - Foto: Freepik

Pela primeira vez o Censo Demográfico do IBGE trouxe dados relacionados ao Autismo. Na pesquisa, o informante podia declarar se os moradores do domicílio já tinham sido diagnosticados com Autismo por algum profissional de saúde. O resultado revelou que 37.856 pessoas que disseram ter recebido diagnóstico de Transtorno do Espectro Autista (TEA), o que corresponde a 1,2% da população residente no Estado. O número coloca o Piauí na 14ª posição no ranking nacional de pessoas diagnosticas com TEA. No Brasil, há 2,4 milhões de pessoas com autismo.

O que chama atenção é o fato de Murici dos Portelas ser o município com a maior proporção de Autismo do Piauí. Segundo os dados do IBGE, pelo menos 245 moradores desta cidade piauiense são diagnosticados com TEA, o que equivale a 2,5% da população. Na sequência, aparecem municípios como Canavieira, com 2,3% da população diagnosticada com TEA, e Morro Cabeça do Tempo, com 2,2%.

Teresina, ocupa a posição de sétima cidade com a maior quantidade de pessoas com Autismo do Estado. Na capital, 14.453 pessoas são diagnosticadas com TEA, o que equivale a 1,7% da população teresinense. Também aparecem na lista cidades como São Gonçalo do Gurgueia, Hugo Napoleão, Avelino Piracuruca, Avelino Lopes e Landri Sales. Chama a atenção o fato de que em 33.506 domicílios piauienses residia pelo menos uma pessoa com diagnóstico de Autismo. A média está acima da nacional, que é de 2,9%.

TEA e taxa de escolarização

No Piauí, a taxa de escolarização da população com Autismo (43,52%) foi superior à taxa de escolarização da população geral (26,12%). A diferença foi mais expressiva entre os homens, 51,26% dos diagnosticados com Autismo estavam estudando. Entre as mulheres, a taxa de escolarização foi de 31,5% entre aquelas com Autismo.

Para o Brasil, a taxa de escolarização da população com autismo (36,9%) foi superior à observada na população geral (24,3%). Essa diferença foi mais expressiva entre os homens: 44,2% das pessoas com autismo estavam estudando. Entre as mulheres, a taxa de escolarização foi 26,9% entre aquelas com autismo.

Fonte: O Dia

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