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26 de junho de 2025
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Piauí deve continuar contratando empréstimos financeiros, afirma secretário de Fazenda

secretário Estadual de Fazenda, Emílio Júnior, - Foto: Renato Andrade/Cidadeverde.com

O governo do Piauí deverá continuar com a política de contratação de empréstimos financeiros como estratégia para manter investimentos e obras estruturantes no estado. A afirmação é do secretário estadual da Fazenda, Emílio Júnior, que defende a manutenção das operações já programadas e aposta na redução da taxa Selic nos próximos meses como fator de alívio para os custos das dívidas.

Ele afirmou que continuidade das operações financeiras está alinhada ao planejamento do governo estadual, que busca manter o ritmo de investimentos públicos em infraestrutura, educação, saúde e outros setores estratégicos. “Como já estão na programação do governo, a gente entende que você deva continuar [os empréstimos]”, disse o secretário.

O gestor afirmou ainda que a expectativa é de que o Comitê de Política Monetária (Copom) inicie um ciclo de redução da taxa básica de juros, que atualmente está em um patamar elevado. Além disso, ele comentou que o comportamento do Banco Central tem sido excessivamente conservador diante dos indicadores econômicos.

“Nós entendemos que o Banco Central está sendo muito conservador diante do que está acontecendo. Inclusive, colocou mais uma rodada de aumento. Mas, já estava previsto que, no máximo, para esse ano, ficaria em 15%. Então agora a gente vai esperar que, a partir desse momento, a gente possa ter rodada de negociações onde essas reuniões do Copom possam trabalhar a questão da redução dessas taxas dos juros da Selic”, afirmou.

O secretário também destacou que os efeitos da Selic elevada não se restringem apenas ao setor público, mas impactam diretamente a vida da população e o funcionamento do setor produtivo, mesmo com a justificativa de que o controle da inflação é prioridade.

“Na verdade, quando a gente fala da Selic ninguém está falando só dos empréstimos do Estado, a Selic consome todos nós. É algo que é uma escolha que eles têm para tentar conter a questão do consumo, para não ter a questão da inflação, porque dos males o pior seria a inflação. Controlar isso para que a gente possa andar. Nesse momento a gente está apostando nas operações, que a partir de agora a Selic possa diminuir”, finalizou.

Fonte: O Dia

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