Cerca de 16 alunos do curso de Comunicação Social da Universidade Estadual do Piauí (Uespi) ficaram trancados dentro da sala de aula durante tentativa de assalto, na noite desta terça-feira (23). A ação criminosa foi impedida pelo professor, que percebeu que se tratava de um assalto e fechou, rapidamente, a porta.
O caso ocorreu no encerramento da aula, por volta das 20h30. Uma das estudantes fez um post no Facebook, no momento da tentativa de assalto, para pedir socorro.
“Um cara armado e com um capacete na cabeça, empurrou a porta e ainda chegou a dizer que era para todos nós ficarmos calmos, que só queria pedir dinheiro. Nesse momento, o professor viu a arma na cintura dele e, rapidamente, o empurrou, trancando a porta com a chave. Ficamos todos acuados no canto da sala, com medo que ele pudesse atirar. Fiz o post quando estávamos trancados, em um momento de desespero, para ver se alguém podia ajudar”, explica a universitária.
Os estudantes ficaram presos na sala de aula por cerca de cinco minutos, após conseguiram acionar os seguranças da instituição. “Uma colega nossa ligou para o namorado dela, que também estuda na Uespi, e ele acionou os seguranças”, reitera.
Dos 16 alunos, vítimas da tentativa de assalto, apenas três eram mulheres. A Polícia Militar foi acionada, mas o suspeito não foi localizado. Outra estudante da turma e o professor também comentaram o caso ans redes sociais.
Reação
Em entrevista no Jornal do Piauí desta quarta-feira (24), o pró-reitor de administração da Uespi, Raimundo Izídio de Sousa, informou que a universidade já conta com câmeras, seguranças armados e vigilantes de uma empresa terceirizada nos três turnos no campus Torquato Neto.
No caso em questão, o pró-reitor explicou que a identificação do suspeito ficou comprometida porque ele usava capacete. “Sobre o sujeito que tentou abordar e fazer o roubo na sala de aula, tivemos conhecimento de que já esteve aqui outras vezes. Inclusive já saiu daqui algemado”, acrescentou.
O pró-reitor ainda disse que um novo contrato vai ampliar o número de vigilantes.
Graciane Sousa / Cidade Verde