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18 de abril de 2025
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Câmara de Teresina tem quatro assessores afastados por ligação com Tatiana Medeiros

Foto: Ascom

A procuradoria-geral da Câmara de Teresina se manifestou após novo cumprimento de mandados pela Polícia Federal contra assessores ligados a vereadora Tatiana Medeiros. De acordo com o procurador-geral Pedro Rycardo Couto, duas assessoras estavam lotadas no gabinete da vereadora, que segue ativo. O outro servidor estava lotado na presidência por indicação da vereadora.

“Todas as decisões do judiciário que chegarem a esta casa serão cumpridas. Eles não podem ter contato com as pessoas aqui da Casa e nem no local e esta ligada a investigação da Polícia Federal”, afirmou.

A Polícia Federal não determinou o tempo de afastamento dos servidores. Anteriormente, durante o cumprimento de mandados da Operação Escudo Eleitoral, a Polícia Federal já havia determinado o afastamento de uma servidora, identificada como Emily, assessora da parlamentar. Agora, com os novos mandados, foram afastados Stênio Ferreira Santos, assessor especial da presidência indicado por Tatiana Medeiros, e outras duas assessoras Edilene Pinho e Dariele de Melo.

Segundo a Câmara, os assessores Stênio Ferreiro, Edilene Pinho e Dariele de Melo foram agora exonerados. Já Emily tinha sido exonerada quando ocorreu a prisão da vereadora.

Segundo o procurador, mesmo com a prisão da vereadora, seu gabinete continua ativo e outros assessores atuam no local.

“O gabinete conta com outros funcionários. Ele em tese está funcionando, nós não recebemos nenhuma decisão judicial a respeito dos demais servidores que ali se encontram”, disse o procurador.

Após a prisão da vereadora, a Câmara de Teresina consultou o Tribunal Regional Eleitoral (TRE) para tratar de uma lacuna normativa, já que o afastamento de pessoas por medida cautelar é uma novidade na Casa.

“Para tratar a questão com máxima legalidade, nos fizemos uma consulta em abstrato para tomarmos a posição. A Casa é quem vai tomar essa decisão. Nós fizemos esse requerimento, consulta para tomar como base. Hoje o que temos é uma matéria interpretativa e seguiremos a princípio com os 60 dias. Esperamos receber essa resposta antes e tomar a devida posição”, destacou.

Fonte: CidadeVerde

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