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26 de junho de 2025
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Aprovado projeto que custeia CNH para pessoas de baixa renda com recursos de multas de trânsito

CNH - Foto: Ascom/Detran-SP

Foi aprovado esta semana o projeto de lei que autoriza o uso de recursos arrecadados com multas de trânsito para custear a primeira habilitação de pessoas de baixa renda. A iniciativa vai contemplar inscritos no Cadastro Único para Programas Sociais do Governo Federal (CadÚnico) e agora aguarda sanção presidencial.

Entre as principais mudanças, a proposta estabelece que será exigido exame toxicológico com resultado negativo para validar a primeira habilitação nas categorias A e B, destinadas a motocicletas e automóveis. Atualmente, essa exigência é feita apenas para condutores das categorias C, D e E, voltadas a caminhões, ônibus e carretas.

O texto também prevê que a transferência de veículos poderá ser feita por meio eletrônico, com uso de assinaturas digitais qualificadas, conforme a legislação em vigor e com validade nacional. A assinatura deve ser realizada em plataforma homologada, sendo vedada às empresas do setor de veículos fornecer plataformas alternativas.

Outro ponto da proposta permite que a vistoria para transferência de veículos seja realizada de forma online, conforme decisão dos órgãos de trânsito de cada estado.

De autoria da Câmara dos Deputados, o projeto altera o Código de Trânsito Brasileiro e passou pelas Comissões de Direitos Humanos e de Constituição e Justiça do Senado, onde recebeu parecer favorável do relator, senador Randolfe Rodrigues (PT-AP).

Randolfe ressaltou que a medida contribui para combater desigualdades sociais.

“É uma forma engenhosa de combater a desigualdade, inclusive por abrir oportunidade no mercado de trabalho. Além disso, a previsão do projeto, em lugar de interferir na autonomia dos entes federados, desenhando em detalhes uma política pública que a eles incubam executar, limita-se a viabilizar o seu financiamento”

Após receber emendas no Senado, a proposta retornou à Câmara dos Deputados, onde foi aprovada em plenário

Fonte: O Dia

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