Os três acusados do latrocínio que vitimou o empresário Petrônio Nunes de Lima, foram condenados a 91 anos de prisão. Ele foi morto no dia 13 de março deste ano dentro de sua casa lotérica, na Avenida Campos Sales, na zona Norte de Teresina.
Isac da Silva Nascimento, Gleison Ferreira Silva e Jaciara Pires Rodrigues também foram condenados ao pagamento de indenização de R$ 100 mil, cada, para a família da vítima.
No dia do crime, Gleison entrou na casa lotérica por volta do meio-dia. Ele aproveitou a entrada do gerente da empresa, Normando de Sousa Neto, no espaço dos caixas para forçar sua entrada e anunciar o assalto.
Ele roubou pouco mais de R$ 1.200 da empresa. No momento em que ele recolhia o dinheiro dos caixas, Gleison colocou a arma que portava em cima de uma mesa. O empresário Petrônio percebeu o descuido e chutou o suspeito. O criminoso reagiu e o atingiu com um tiro no tórax.
O empresário foi socorrido e encaminhado a um hospital particular, onde já deu entrada após parada cardiorrespiratória. Os médicos realizaram manobras de ressuscitação, por cerca de 20 minutos, sem sucesso.
Durante depoimento, o filho da vítima, Normando Nunes, disse que o pai ia até a loteria todos os dias, por volta do meio-dia, e que ele teria inicialmente pedido calma a Gleison. Mas que ele teria dado um chute em Gleison no momento em que o réu colocou a arma sobre a mesa para recolher o dinheiro do caixa da casa lotérica.
Durante a investigação, as polícias civil e militar, realizaram buscas pelos suspeitos, que foram presos poucas horas depois, na zona Norte de Teresina. Eles permaneceram presos até o dia do julgamento. Isac fazia uso de tornozeleira eletrônica e a investigação apontou que o aparelho estava nas proximidades da loteria no momento do crime, dando apoio a Gleison. Isac foi condenado 28 anos de prisão e vai cumprir a penas em regime fechado na Penitenciária Irmão Guido.
De acordo com a investigação, Jaciara Pires Rodrigues forneceu a arma utilizada no dia do crime. Ela foi condenada a 30 anos de prisão e vai cumprir a pena em regime fechado na Penitenciária Feminina de Teresina. Já Gleison Ferreira da Silva foi condenado a 33 anos de prisão, e deve cumprir a pena na Penitenciária Irmão Guido.
Fonte: CidadeVerde