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27 de junho de 2025
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Marcelo defende condenação de Bolsonaro e denunciados: “barbaridade inaceitável”

Marcelo Castro

O senador Marcelo Castro (MDB) defendeu a condenação do ex-presidente Jair Bolsonaro e o grupo ligado a ele que pregava um golpe de Estado contra o presidente Lula e o vice-presidente Geraldo Alckmin. Na última terça (18) a Procuradoria-Geral da República (PGR) denunciou Bolsonaro e mais 33 pessoas ao Supremo Tribunal Federal (STF) pelos crimes de golpe de Estado, abolição violenta do Estado Democrático de Direito e organização criminosa.

As acusações da procuradoria estão baseadas no inquérito da Polícia Federal (PF) que indiciou, em novembro do ano passado, o ex-presidente no âmbito do chamado inquérito do golpe, cujas investigações concluíram pela existência de uma trama golpista para impedir o terceiro mandato do presidente Luiz Inácio Lula da Silva.

Marcelo Castro falou sobre a repercussão da denúncia no Senado.

“Todo político, todo senador, deputado que é verdadeiramente um democrata, ficou horrorizado, ficou estarrecido, ficou estupefato, com a barbaridade, com a banalidade com que as pessoas, os dirigentes maiores da nação, trataram a questão. Quer dizer, eleição se disputa e se perde. É assim a regra da democracia. Aí porque vai perder ou porque perdeu, vai dar golpe. Então ficou claro todo o planejamento, toda a execução que houve e o mais grave de tudo. Eles perderam completamente os limites. Tinha plano até de assassinar o presidente e o vice-presidente eleitos, pelo amor de Deus” afirmou.

O senador citou a Rússia como um caso de desrespeito a democracia.

“Nós estamos voltando a que tempo? Quer dizer, estamos nos inspirando no Putin lá na Rússia, que todos os adversários dele, quer estejam na Rússia, quer estejam fora, aparece envenenado, morre, quer dizer. É um absurdo. E ainda mais, matar também o presidente do Tribunal Eleitoral. Que culpa é que tem o presidente do Tribunal? O Tribunal está apenas julgando, botando as urnas eletrônicas, apurando os votos e declarando o eleito. Isso é uma barbaridade, assim, inimaginável e inaceitável. Nenhuma pessoa verdadeiramente comprometida com os direitos humanos, com o regime democrático, pode passar a mão nesses que quiseram dar golpe no Brasil. Então, a minha regra, eu sou um cara conciliador, contemporizador, sou do entendimento, agora, mexeu com a democracia, não conte comigo. Por mim, todos eles vão para o rigor, sofrer os rigores da lei, e evidentemente que o destino dessas pessoas vai ser a cadeia, não tem outro”, concluiu.

Fonte: CidadeVerde

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