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27 de junho de 2025
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UFPI aprova resolução que reconhece expulsão de gestantes da residência universitária como assédio moral

Foto: Site UFPI

A Universidade Federal do Piauí (UFPI) aprovou, nessa sexta-feira (17), uma resolução que reconhece, entre outras questões, como assédio moral a expulsão de estudantes gestantes da residência universitária (REU). A ação, tida como passo importante na proteção e promoção dos direitos das estudantes, faz parte da mobilização liderada pelo Movimento de Mulheres Olga Benário, em conjunto com o Diretório Central dos Estudantes (DCE).

A medida, prevista no artigo 16, inciso XI, da nova resolução, foi apresentada nessa sexta (17) à reitora da UFPI, professora Nadir Nogueira, durante uma reunião com a Comissão responsável pela política de enfrentamento à violência de gênero, étnico-racial, moral e sexual da instituição. O encontro marcou o encerramento de dois anos de trabalho dedicado à formulação de propostas de combate às desigualdades e violências no ambiente acadêmico.

Nos últimos anos, casos de estudantes gestantes sendo retiradas da REU geraram indignação e mobilizações dentro da universidade. Agora, com o reconhecimento da prática como assédio moral, nenhuma estudante poderá mais ser expulsa da residência durante a gestação.

“Essa resolução é muito importante para garantir a permanência das estudantes na Universidade, uma que já está em andamento e que é muito importante e é fruto da luta constante do movimento de mulheres na Universidade, que é a de garantir de que as pessoas que gestação e que moram na Residência Universitária não serão expulsas da Residência. Isso acontecia em anos anteriores e que dificultava a permanência dessas pessoas, que se elas estavam na Residência, porque não tinham lugar para ficar aqui, e mais essa situação de não existir uma política afirmativa e de acolhimento para essas pessoas era um agravante para a desistÊncia delas de seus cursos, seus sonhos e suas vidas que estavam construindo”, afirmou uma representante do movimento através das redes sociais.

Até o fim desta reportagem a Universidade Federal do Piauí (UFPI) ainda não tinha se manifestado de forma oficial através de seus canais de comunicação sobre o assunto.

Clique aqui e confira o documento

Fonte: O Dia


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