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29 de junho de 2025
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Suspeito de matar esposa e tentar forjar suicídio passa por audiência de instrução e julgamento em Teresina

Foto: Reprodução

A audiência de instrução e julgamento do empresário Eliésio Marinho da Silva, investigado pela morte da esposa Kamila Carvalho do Nascimento, de 22 anos, ocorre nesta terça-feira (23), na 2ª Vara do Tribunal do Júri, no Fórum de Teresina.

O crime aconteceu no dia na madrugada do dia 20 de outubro de 2023. A audiência na qual o investigado e testemunhas serão ouvidos está sendo presidido pela juíza Maria Zilnar Coutinho Leal. O promotor do Ministério Público do Piauí, Nielson Silva Mendes, participa da sessão de forma online.

Ainda será decidido se Eliésio será julgado pelo Tribunal do Júri.

Kamila foi encontrada morta em sua casa

Kamila Carvalho do Nascimento foi encontrada morta com um tiro na cabeça em sua residência na madrugada do dia 20 de outubro de 2023, no bairro Nova Brasília, Zona Norte de Teresina.

A pistola encontrada próximo ao corpo de Kamila, segundo a Polícia Militar, estava com o gatilho travado.

Investigação conclui que marido tentou forjar suicídio da jovem

A morte de Kamila foi tratada inicialmente como suicídio, mas o resultado de um laudo cadavérico constatou que o tiro foi disparado a longa distância. Ou seja, o documento indicou que a própria vítima não poderia ter disparado o tiro. Com isso, Eliésio Marinho foi preso temporariamente.

O Núcleo de feminicídio do Departamento de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP) concluiu as investigações sobre o caso apontando que o homem tentou fazer parecer com que ela tenha cometido um suicídio.

Segundo a Delegada Nathalia Figueiredo, do Departamento de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP), a faca foi colocada na mão da vítima, e o tiro que a matou foi disparado de uma distância maior do que seria possível se ela mesma estivesse segurando a pistola.

Eliésio Marinho foi denunciado pelos crimes de homicídio triplamente qualificado, fraude processual e posse ilegal de arma de fogo de uso restrito.

A denúncia foi oferecida pelo promotor de Justiça Régis de Moraes Marinho, do Ministério Público do Piauí (MP-PI). Segundo o órgão, as qualificadoras do homicídio são:

  • motivo torpe;
  • recurso que impossibilitou a defesa;
  • contra a mulher por razões da condição do sexo feminino (feminicídio).

Na peça, o promotor cita ainda a violência doméstica e familiar, o feminicídio praticado na presença de descendente – a filha do casal, de 4 anos, presenciou o crime – e o emprego de arma de fogo de uso restrito.

G1 PI

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