Uma paciente chorou diante da Unidade de Pronto Atendimento (UPA) do bairro Promorar, na Zona Sul de Teresina , durante a noite de segunda-feira (3). Imagens mostram a lotação na sala de espera da unidade, com pessoas aguardando atendimento nas calçadas da unidade. À TV Clube, alguns pacientes relataram longos períodos de espera por atendimento, de até 13 horas.
Sentada sozinha na calçada do hospital, uma paciente chorava de dor, às 21h de segunda-feira (3). A mulher, chamada Camila, contou que sentia muitas dores no corpo havia vindo do residencial Torquato Neto, no extremo Sul de Teresina, e esperava desde as 17h por um atendimento. Por conta das dores, ela não conseguiu gravar entrevista.
O presidente da Fundação Municipal de Saúde (FMS), o médico Gilberto Albuquerque, disse que a unidade recebeu reforço de equipe médica por conta do surto da gripe H3N2. Ele explicou que a UPA recebe pacientes vindos também de cidades ao Sul de Teresina, o que intensifica a lotação.
Ainda segundo Gilberto, foi montada uma equipe de reforço para Unidade Básica de Saúde do Parque Piauí, na mesma zona da cidade. “Onde houve aglomerações, aumentamos na unidade vizinha”, disse.
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Pacientes relatam espera de até 13 horas por atendimento na UPA do Promorar, em Teresina — Foto: Pablo Silva/ TV Clube
Em entrevista à TV Clube, alguns pacientes relataram longos períodos de espera. É o caso da filha do senhor Jaílson, que contou que chegou com a filha na UPA por volta das 8h, e a menina foi atendida por volta das 21h. Ao todo, ela esperou 13 horas para ser atendida.
“Minha filha está com febre, dor de cabeça, dor no corpo e vômito. Eu falei com o médico às 8h30. Ela foi medicada agora, às 21h01. Precisou esperar esse tempo todo, e eu perdi o dia inteiro de trabalho”, contou o pai.
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Pacientes relatam espera de até 13 horas por atendimento na UPA do Promorar, em Teresina — Foto: Pablo Silva/ TV Clube
Outros pacientes relataram que tinham consultas marcadas, mas mesmo assim precisaram esperar horas além do horário agendado pelo atendimento. A Patrícia contou que chegou por volta das 13h na UPA, e foi atendida por volta das 21h, mesmo com atendimento marcado.
“Estou com febre, dor de cabeça, tosse, desde o dia 24. Eles nem me aplicaram remédio aqui. Entrei no consultório sem ser chamada, e a enfermeira diz que meu nome não estava na agenda, mas eu já tinha marcado, como muitos que estão aqui”, disse uma paciente.
Fonte: G1-PI
