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28 de junho de 2025
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Saiba mais sobre a cloroquina e os efeitos no uso do tratamento da Covid-19

Sabas Vieira destaca que medicamento é seguro e muito por reumatologistas, dermatologistas e infectologistas - Foto: O Dia

A cloroquina é um medicado comumente utilizado em doenças autoimunes, como a artrite reumatoide, e também foi muito utilizado em pacientes com chikungunya. Segundo o oncologista Sabas Vieira, essa é uma medicação muito segura e muito usada pelos médicos reumatologistas, dermatologistas e infectologistas.


“Existem estudos com pacientes usando essa medicação há mais de sete anos e isso mostra a segurança da droga. Os eventos cardiovasculares e lesões de retinas são raros e com uso agudo da medicação. No caso do coronavírus, o paciente não é obrigado a tomar esse remédio, nós [médicos] que achamos que vale à pena neste momento de pandemia. Inclusive, ele [o paciente] deverá assinar um termo de consentimento, porque essa medicação está sendo prescrita em uma condição que não está na bula da medicação. Mas nós acreditamos, por tudo que estudamos e pelos colegas que estão atendendo os pacientes em São Paulo e na Espanha, onde já chegou a mais tempo, que poderemos reproduzir os mesmo resultados e que vá evitar o colapso do sistema de saúde”, frisa.

Precaução

Sabas Vieira pontua que a cloroquina não deve ser vendida ao paciente sem receita e que somente será indicado após avaliação médica. O oncologista reforça que as pessoas devem permanecer em suas casas, vez que a medicação ainda não está disponível para toda a população.

“Não existe só o Covid-19, existe amigdalite, pneumonia bacteriana, sinusite, rinite e uma série de outros diagnósticos diferenciais que as pessoas vão continuar adoecendo, então o médico é a única pessoa que está preparada e capacitada para fazer o diagnóstico diferenciado e fazer o tratamento adequado. Sabemos que o paciente que usa medicação para o coração pode ter inclusive arritmias e parada cardíaca. É o médico que vai decidir sobre a medicação e vai pesar com o paciente os riscos e os benefícios, e se o paciente decidir se quer tomar a medicação”, finaliza o médico oncologista Sabas Vieira.

Por: Isabela Lopes, do Jornal O Dia

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