Por Márcio Santos / Cidades em Foco
A zona Sul concentra o maior número de casos das chamadas arboviroses, da qual incluem dengue e Chikungunya, segundo dados da Vigilância Epidemiológica divulgados nesta quinta-feira (7). O Centro e bairros vizinhos, Pedrinhas e Morro da Macambira são apontados como os locais de maiores incidências das doenças no município. O último boletim epidemiológico apontou 42 casos de dengue, 87 casos de febre Chikungunya e, até o momento, nenhum caso de Zika vírus.
De acordo com o coordenador da Vigilância Epidemiológica, Robsoncley Viana, as arboviroses são doenças endêmicas em que todo ano terão ocorrências. Contudo, o que chama atenção é a rapidez com que os casos estão sendo notificados. “A febre chikungunya, por exemplo, ultrapassou o limite esperado anualmente. Podemos dizer que o município enfrenta praticamente um surto em algumas localidades da cidade”, destacou.
O coordenador pediu a colaboração de toda população no combate ao mosquito hospedeiro. “É muito importante a participação da população, que precisa nos ajudar a combater o mosquito hospedeiro. Para isso, verificar em suas casas os locais de prováveis focos, para que possamos eliminar e tentar conter o avanço destas doenças”, alertou.
As arboviroses – A classificação “arbovirose” são as doenças causadas pelos chamados arbovírus, que incluem na denominação os vírus da dengue, febre Chikungunya e Zika vírus. No caso destas, são transmitidas pela fêmea adulta do mosquito Aedes aegypti. Consideradas endêmicas em diversas regiões, o crescente aumento no número de casos dessas arboviroses podem acarretar, se não controlada, numa epidemia e o seu aumento está diretamente associado à ampla disseminação das populações do mosquito hospedeiro, o Aedes aegypti.