A reforma do prédio da Assembleia Legislativa do Piauí (Alepi), iniciada ainda em 2023, permanece sem prazo definido para ser concluída. A obra, que previa a reestruturação completa da sede do Legislativo estadual até dezembro de 2024, encontra-se paralisada em sua fase final devido a problemas com a construtora responsável, a Rosacon, que recebeu um repasse de R$ 39,7 milhões até o fim do ano passado. Até agora, apenas 32% dos serviços foram executados.
Na última terça-feira (8), o presidente da Assembleia Legislativa, deputado Severo Eulálio (MDB), reconheceu o atraso e lamentou os transtornos causados, sobretudo pela ausência dos gabinetes parlamentares.
“Ainda não tenho essa previsão certa, mas fiquem sabendo que é o que mais me incomoda hoje aqui na Assembleia, é a questão dos gabinetes”, afirmou o parlamentar, ao comentar as dificuldades enfrentadas pelos deputados para atender lideranças e aliados políticos com a estrutura comprometida.
A reforma contempla a modernização de vários setores da Alepi, como o plenário principal, o plenarinho, os gabinetes dos parlamentares, o restaurante e áreas administrativas. Em entrevista recente ao PortalODia.com, Severo informou que a expectativa da Mesa Diretora é viabilizar um novo aporte financeiro que permita a retomada e a finalização das obras ainda neste ano de 2025.
“A minha ideia e o meu trabalho é que as obras sejam entregues ainda neste ano de 2025, sem dúvida nenhuma. Hoje o andamento dessas obras é um dos maiores gargalos que nós temos aqui na Assembleia, então nós estamos trabalhando dia e noite para que isso aconteça o quanto antes para que possamos ter um prazo para dizer tanto para os parlamentares como principalmente para a população do Piauí”, declarou.
Apesar das dificuldades, Severo Eulálio assegurou que a conclusão da reforma segue como uma das prioridades da gestão. Ainda assim, enquanto não há uma definição concreta sobre a retomada dos serviços, parlamentares seguem trabalhando de forma improvisada, sem a estrutura adequada para as atividades legislativas e de articulação política.
Fonte: O Dia