22.7 C
Jacobina do Piauí
28 de junho de 2025
Cidades em Foco
GeralNordeste em FocoPolítica

Projeto quer proibir fabricação e comércio de armas de gel no Piauí

Divulgação/PMSP

Tramita na Assembleia Legislativa do Piauí (Alepi) um projeto de lei que busca proibir a fabricação, comercialização, distribuição e uso de armas de gel, conhecidas como gel blasters, bem como seus acessórios e munições em todo o estado. A proposta, de autoria do deputado estadual Franzé Silva (PT), aguarda parecer técnico da Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) antes de seguir para votação em plenário.

São consideradas armas de gel dispositivos que disparam projéteis feitos de polímero absorvente de água e qualquer outro equipamento similar que tenha aparência de arma de fogo. A medida, segundo o deputado, visa ser uma ação necessária para evitar riscos à população piauiense, especialmente crianças e adolescentes.

Na justificativa do projeto, o deputado destacou que as armas de gel têm sido associadas a incidentes graves, principalmente entre jovens e adolescentes. Casos noticiados na imprensa nacional apontam lesões oculares severas causadas por projéteis disparados por esses dispositivos.

Informações dão conta ainda que há registros do uso dessas armas para intimidação e até mesmo em práticas criminosas, devido à semelhança com armamentos reais. Estados como Pernambuco, Paraíba e Sergipe já adotaram medidas semelhantes para restringir o uso de gel blasters, visando à segurança pública.

Penalidades

Caso aprovado, o projeto estabelecerá penalidades para quem descumprir a norma, incluindo advertência, multa e apreensão do equipamento. Os valores arrecadados com as multas serão destinados ao Fundo Estadual de Segurança Pública (FESP).

As penalidades previstas incluem advertência na primeira infração, multa de 1.500 UFR-PI (Unidade Fiscal de Referência do Piauí) em caso de reincidência e apreensão do produto em flagrante. Os recursos arrecadados com as multas serão destinados ao FESP.

O projeto ainda precisa ser analisado pela CCJ antes de seguir para discussão e votação no plenário da Alepi. Caso aprovado, a lei entrará em vigor na data de sua publicação.

Fonte: O Dia

Notícias relacionadas

Este site usa cookies para melhorar sua experiência. Se você está de acordo, continue navegando, aqui você está seguro, mas você pode optar por sair, se desejar. Aceitar Leia mais