Os professores da rede municipal de Teresina iniciaram greve por tempo indeterminado nesta segunda-feira (04). A greve foi deliberada na assembleia realizada pelos servidores no dia 29 de fevereiro. A reportagem entrou em contato com a Secretaria Municipal de Educação – SEMEC e aguarda uma posição sobre a greve anunciada hoje.
Os servidores cobram o cumprimento do acórdão nº 219/2023 assinado entre a Prefeitura Municipal de Teresina e o Tribunal de Contas do Estado (TCE), que prevê o pagamento reajuste de 17,23% no piso nacional da educação para os servidores da educação, referente ao ano de 2022.
“O TCE já decidiu pelo descumprimento do acordão, já que o prefeito e o secretário de Educação não pagaram o reajuste. Eles tiveram 90 dias e não realizaram o pagamento e nem deram satisfação ao tribunal”, explicou.
O reajuste é referente ao aumento do piso nacional da educação, dos anos de 2022 e 2023, que segundo o sindicato não foi reajustado corretamente pelo município.
“Estamos com uma perda grande de 17,23% referente a 2022; e de 17,18% em 2023; esse ano ele deu um reajuste de 5%, que não sei de onde ele tirou, e nem respondeu nossas comunicações”, lamenta.
Nesta terça-feira (05) e quarta-feira (06) os servidores da educação realizaram manifestação na porta da Câmara Municipal de Teresina.
“Vamos lá buscar o apoio dos vereadores para o movimento”, explica Sinésio, Soares, coordenador geral do Sindicato dos Servidores Públicos Municipais de Teresina (Sindserm).
Na quarta-feira (06), os grevistas realizam assembleia para avaliar o movimento.
Por Adriana Magalhães / CidadeVerde
