O prefeito de Paulistana, Osvaldo da Abelha Branca, está participando da 26ª Marcha em Defesa dos Municípios, realizada esta semana em Brasília. Durante o evento, que reúne milhares de gestores municipais de todo o país, o prefeito reforçou a necessidade de maior atenção do Governo Federal e do Congresso às demandas urgentes das cidades do interior.
De acordo com Osvaldo, as discussões apresentadas na Marcha revelam que os principais entraves enfrentados pelos municípios são de ordem nacional, como o subfinanciamento da saúde e o endividamento com a Receita Federal e a Previdência. “Essas pautas estão presentes em todo o território. No nosso caso, enfrentamos ainda a precariedade estrutural da cidade, com falta de equipamentos, máquinas danificadas e impossibilitadas de uso”, afirmou o prefeito.
O gestor também destacou a situação crítica provocada pela seca na região de Paulistana. Segundo ele, apesar da gravidade do cenário, ainda não há ações emergenciais concretas por parte do Governo Federal ou do Governo do Estado. “A população busca os vereadores, os prefeitos, mas não encontra nenhuma alternativa de resolução. Isso recai diretamente sobre os gestores municipais, que estão na linha de frente e lidam com a cobrança diária da população”, declarou.

Uma das preocupações centrais levadas por Osvaldo à Marcha diz respeito ao Hospital Regional de Paulistana, atualmente 100% municipalizado. O hospital realiza diversos procedimentos que, por competência, seriam de responsabilidade do Estado. “Assumi a prefeitura em janeiro e já trouxe essa pauta com prioridade. Não podemos manter um hospital que atende toda a região sem o suporte financeiro do Ministério da Saúde e do Estado. Parte dos atendimentos realizados exige um financiamento que hoje não existe”, explicou.
O prefeito ressaltou que, mesmo com recursos limitados, o município tem conseguido reduzir o número de transferências para Picos e melhorar o atendimento à população local. “Tudo o que conseguimos resolver dentro de Paulistana tem impactado diretamente no conforto dos pacientes. Mas precisamos garantir o custeio adequado, por meio de emendas parlamentares, para ampliar e melhorar o serviço”, defendeu.
Osvaldo encerrou enfatizando a importância da Marcha como espaço de cobrança coletiva. “Esperamos que as reivindicações apresentadas aqui surtam efeito e que os recursos cheguem na ponta, onde está a população. Os prefeitos estão fazendo sua parte, mas precisam de respaldo institucional para atender às demandas reais de suas cidades”, concluiu.

