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26 de junho de 2025
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Piauí lidera geração de emprego no Nordeste, diz Caged

Homem segura carteira de trabalho — Foto: Arquivo Pessoal

O estado do Piauí obteve a melhor variação positiva na geração de empregos no Nordeste, de acordo com os dados mais recentes divulgados pelo Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged). O levantamento, referente ao mês de maio, aponta que o estado teve um saldo positivo de 2.134 novos empregos, com variação de 0,60%, a maior da região nordestina.

No acumulado de 2024, o Piauí apresentou uma variação positiva de 2,39% no emprego formal, posicionando-se em 14º lugar entre todos os estados brasileiros. A análise por setores econômicos revelou um saldo positivo geral, com destaque para os segmentos de agricultura, pecuária, produção florestal, pesca e aquicultura.

No contexto municipal, Teresina liderou a criação de empregos formais em maio, com a abertura de 895 novas vagas, principalmente no setor da construção civil. O município de União também se destacou, gerando 426 novos postos de trabalho, com ênfase no setor industrial.

A análise observou um crescimento significativo na geração de empregos nos primeiros cinco meses de 2024, superando os registros dos últimos 12 meses. Em comparação com maio de 2023, o estado registrou um aumento de 19.773 empregos formais, representando um crescimento de 5,9%.

Em relação aos salários, a análise de maio de 2024 revelou que todos os grupos superaram o salário mínimo, fixado em R$ 1.320,00. Os salários médios de admissão variaram entre R$ 1.495,37 e R$ 1.847,47, com o setor de Alojamento e Alimentação registrando o menor salário e a Indústria Geral o maior.

Homens são os mais contratados, com salário maior

Na análise dos dados de maio de 2024 para o Piauí, os homens tiveram um saldo de 1.297 empregos formais, enquanto as mulheres registraram 837, uma tendência observada desde março deste ano.

Em relação à remuneração, os homens receberam salários superiores às mulheres, tanto na admissão quanto no desligamento. O salário médio de admissão para os homens foi de R$ 1.734,12, enquanto para as mulheres foi de R$ 1.608,98, mostrando uma diferença de 7,2%.

Ao examinar os dados por cor ou raça autodeclarada em maio de 2024, verificou-se que as pessoas autodeclaradas pardas tiveram um saldo positivo de 2.668 empregos formais. As pretas e brancas seguiram, com 241 e 201 postos de trabalho, respectivamente. As contratações de trabalhadores autodeclarados amarelos somaram 34 e os indígenas 2, resultando em um saldo positivo de 36 postos de trabalho.

Fonte: O Dia

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