O Corpo de Bombeiros do Piauí divulgou nesta quinta-feira (26) o balanço das ocorrências registradas ao longo de 2024 no Estado relacionadas a queimadas. Os números mostram que a corporação atendeu neste ano a 857 incêndios florestais em todo o território piauiense, uma quantidade 43% superior à que foi registrada em 2023. Os números se referem ao período de 01 de janeiro a 24 de novembro. A média é de 2,6 ocorrências atendidas por dia.
Foram 259 chamados a mais em relação a 2023, o que indica, segundo os Bombeiros, uma maior procura por parte da população pela corporação. “Este aumento não indica necessariamente uma maior incidência de incêndios florestais. A população nos procurou mais porque estamos com um efetivo maior e hoje podemos trabalhar com ainda mais planejamento durante as operações”, explica o comandante operacional do Corpo de Bombeiros do Piauí, coronel Egídio Leite.
Uma das ocorrências que mais demandou esforços dos bombeiros foi o incêndio florestal que atingiu o município de São João da Serra no começo de novembro. As chamas demoraram quatro dias para serem completamente apagadas e o trabalho contou com o apoio de brigadistas civis, equipes da Secretaria Estadual de Meio Ambiente e o Batalhão de Operações Aéreas da Polícia Militar.
Em 2024, conforme o balanço apresentado pelos Bombeiros, o número de brigadas comunitárias montadas e treinadas no Estado subiu de 18 para 70. As equipes contam atualmente com cerca de 966 homens e mulheres para auxiliar no primeiro combate aos incêndios antes da chegada do Corpo de Bombeiros. Essas brigadas são compostas por voluntários e lideranças locais. “Numa combinação de conhecimento acerca das localidades e as técnicas objetivas aprendidas na capacitação, temos cidadãos nativos trinados e devidamente equipados para dar este auxílio quando os Bombeiros precisarem”, afirma o coronel Egídio.
As ações conduzidas este ano pelo Corpo de Bombeiros do Piauí contaram com o apoio direto da Secretaria de Meio Ambiente e Recursos Hídricos (Semarh), da PMPI e dos próprios brigadistas locais.
Fonte: O Dia
