Durante agenda no Piauí o chefe da secretaria-geral da Presidência da República, Márcio Macêdo, fez criticas a política de gestão do meio ambiente do governo do ex-presidente da república Jair Bolsonaro. Em uma menção a uma fala do ex-ministro do meio ambiente, Ricardo Salles, Macêdo afirmou que o antigo governo “deixou passar a boiada” no setor de meio ambiente, desestruturando programas do setor.
Macêdo e mais dois ministros de Lula, Marina Silva (meio ambiente), e Wellington Dias (desenvolvimento social), cumprem agenda na capital nesta sexta. Tanto eles quanto Rafael Fonteles defenderam a industrialização e a transição energética para matrizes renováveis em todo o país.
Macêdo lembrou os governos de Bolsonaro e Michel Temer e lamentou o abandono de programas.
“Esse é um desafio que nós temos nos tempos atuais. O Brasil passou seis anos parados neste debate e nessa discussão, tivemos um tempo em que era oficialmente liberado passar a boiada sem nenhuma responsabilidade com a proteção dos recursos naturais brasileiros”, afirmou
Márcio Macêdosecretaria-geral da Presidência da República
O secretário que tem status de ministro comentou ainda a expectativa de reindustrialização do país.
“Temos a oportunidade de fazer uma reindustrialização em outros patamares em cima das energias limpas. Temos que equilibrar esse desenvolvimento, somos o país com a maior reserva de água doce do mundo, a maior biodiversidade do planeta. Temos o agronegócio que é muito importante para o PIB, mas não podemos permitir que o nosso país se transforme em uma grande fazenda, temos que ter um processo de reindustrialização de forma produtiva. Temos que buscar uma saída brasileira mesmo para esse equilíbrio”
Fonte: O Dia
