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28 de junho de 2025
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No Piauí, parlamentares do Progressistas não deixam partido, e sigla deve aplicar sanções internas

Thales Coelho e Ciro Nogueira

Encerrou-se nesta sexta-feira, 17 de janeiro, o prazo estabelecido pelo Diretório Regional do Progressistas no Piauí para que parlamentares da oposição formalizassem sua saída voluntária do partido. O presidente regional da legenda, Joel Rodrigues, havia concedido 30 dias para que os deputados estaduais Bárbara do Firmino, Marden Menezes e Dr. Thales Coelho deixassem a sigla sem enfrentarem maiores prejuízos aos seus mandatos.

De acordo com informações, nenhum dos parlamentares apresentou documentos oficializando o pedido de desfiliação partidária. A medida proposta pelo Diretório Regional do Progressistas visa, segundo a direção, reorganizar a estrutura interna do partido, com foco na preparação para as eleições gerais de 2026.

Joel Rodrigues, líder do Progressistas no estado, afirmou  que o objetivo principal da iniciativa é fortalecer a sigla para os próximos desafios eleitorais. A medida, segundo ele, se faz necessária em razão dos três parlamentares integrarem agora a base aliada do governador Rafael Fonteles.

“O assunto é que temos que organizar o partido. Como aceitar que três parlamentares na base do governador filiado ao nosso partido? Qual foi nossa decisão: a liberação desses parlamentares, sem constrangimento, sem nenhum problema para eles em relação ao mandado, sem nenhum problema”, explicou.

Ele destacou ainda que agora a comissão executiva do partido vai avaliar a situação dos parlamentares para, assim, dar encaminhamentos mais sólidos, com possibilidade de sanções internas.

“Vamos aguardar ainda hoje o dia e, a partir da próxima semana, vamos convocar a comissão executiva estadual do partido para avaliar, tomar a decisão, fazer os encaminhamentos com base no estatuto e, com isso, tomaremos as providências necessárias”, ressaltou.

Deputados evitam comentar decisão

Os deputados estaduais Bárbara do Firmino e Dr. Thales Coelho foram procurados pela reportagem do O Dia, mas optaram por não comentar sobre a decisão de permanecerem na sigla ou sobre possíveis desdobramentos políticos.

Por outro lado, o deputado Marden Menezes classificou a iniciativa do Diretório Regional como uma forma de perseguição política. “Os deputados estão sofrendo uma perseguição política, apenas isso. Essa é a única declaração que eu posso dar nesse momento, porque o que eu tinha para falar eu já falei”, afirmou Menezes, sem confirmar se pretende tomar alguma medida judicial ou política contra a decisão.

Com o término do prazo e a ausência de desfiliações voluntárias, o Progressistas deverá aplicar sanções internas aos parlamentares, conforme o regimento partidário. A expectativa é que a sigla se posicione oficialmente sobre as medidas nos próximos dias.

Fonte: O Dia

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