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27 de junho de 2024
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Haddad busca apoio do Papa sobre taxação do super- ricos

Fernando Haddad - Foto: Washington Costa/MF

O ministro da Fazenda do Brasil, Fernando Haddad, está programado para se reunir com o Papa Francisco nesta quinta-feira (6), em uma audiência previamente agendada para discutir a taxação dos super-ricos. A reunião, inicialmente marcada para quarta-feira (5), foi adiada para amanhã.

A busca por apoio junto ao líder da Igreja Católica faz parte dos esforços do Brasil para promover a taxação das grandes fortunas. Essa iniciativa foi apresentada durante a presidência brasileira do G20, o grupo das maiores economias do mundo, em fevereiro deste ano.

Além do encontro com o Papa, Haddad participará da conferência “Enfrentando a Crise da Dívida no Sul Global”, em Roma, co-organizada pela Universidade de Columbia e pela Pontifícia Academia de Ciências Sociais. Durante sua estadia na capital italiana, o ministro também realizará uma reunião bilateral com o ministro da Economia da Espanha, Carlos Cuerpo, para discutir possíveis oportunidades de cooperação entre os dois países.

Segundo Haddad, a proposta de taxação dos super-ricos, que visa a reduzir a desigualdade social e combater os efeitos das mudanças climáticas, tem ganhado adesão de diversos países. Contudo, os Estados Unidos têm se mostrado hesitantes em relação à proposta, apesar de reconhecerem a necessidade de medidas para reduzir a desigualdade global.

Em publicação nas redes sociais, o ministro afirmou que a proposta atinge poucas pessoas em todo o planeta, mas tem força suficiente para reduzir a desigualdade e enfrentar o aquecimento global. “A proposta de taxação dos super ricos para combater a fome e as mudanças climáticas implica numa cooperação global para além das relações bilaterais entre blocos e países. São apenas 3 mil super-ricos em todo mundo”, postou.

Além disso, Haddad aproveitará a conferência para ressaltar o compromisso do Brasil em buscar soluções para os desafios econômicos enfrentados pelos países em desenvolvimento, especialmente no que diz respeito à crise da dívida.

Com números alarmantes apresentados pelo Fundo Monetário Internacional e pela Organização das Nações Unidas, o ministro destacará a urgência de ações para lidar com essa questão, especialmente à luz dos impactos da pandemia de COVID-19.

Fonte: O Dia

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