O deputado estadual Franzé Silva (PT), que se despede na próxima segunda-feira (3) da presidência da Assembleia Legislativa do Piauí (Alepi), disse em entrevista nesta terça (28) que considera a reforma no prédio na Alepi, os concursos para servidores efetivos e a aprovação de um plano de cargos e salários no poder legislativo estadual os maiores legados da sua gestão, que se conclui após dois anos. Severo Eulálio (MDB) assume na segunda (3) o cargo de presidente da Alepi.
Sobre a reforma no prédio, que atingiu diferentes setores da Alepi, Franzé disse que a obra teve atrasos em virtude da percepção de que o trabalho seria maior do que foi projetado inicialmente. Ele disse que o prédio, que tem 40 anos, apresentava grandes problemas.
“Nós imaginávamos um processo de intervenção, e teve que ser bem mais profundo. Todo o sistema hidráulico, elétrico e sanitário, teve que mudar. Porque a gente imaginava que seria uma coisa aparente, e quando começamos a mexer, era uma coisa bem mais profunda para ter uma qualidade que possa entregar para a sociedade piauiense um prédio moderno e eficiente”, disse.
Ele citou as reformas nos plenários Prado Júnior, conhecido como ‘plenarinho’, e no principal, Waldemar Macedo, como grandes marcos da sua gestão. Ele conta que os locais são considerados modernos, em contraposição ao modelo anterior.
“Concluída a licitação no final de 2023, nós começamos a fazer a intervenção inicialmente no nosso plenarinho Prado Jr, que estava deteriorado completamente. A sociedade que usava aquele espaço às vezes caia das poltronas, cheiro de mofo, ar condicionado, e nós fizemos uma grande intervenção no plenarinho que hoje é um modelo de utilização da sociedade que atua ali nas audiências públicas (…) Depois fomos para o plenário Waldemar Macedo, que era um dos mais antigos do Brasil. Nós às vezes quando recebíamos visitas de parlamentares de outros estados, ficávamos com vergonha de levar no nosso plenário, comparando com o plenário das outras assembleias. Nós entregamos um dos plenários mais modernos do Brasil”, citou.
O parlamentar pontuou que o plenário da Alepi conta com um sistema de votação eletrônica que permite a participação de deputados de onde estiverem por meio do celular. Segundo ele, a tecnologia é mais moderna que a do plenário da Câmara dos Deputados.
Candidatura para deputado federal
Franzé Silva também comentou na entrevista sobre os planos para se candidatar ao cargo de deputado federal nas eleições de 2026. De acordo com ele, o objetivo é levar as pautas da inclusão social para a esfera federal, e que percebe que há uma limitação da discussão no âmbito do parlamento estadual.
“A minha pretensão é de ir pra Brasília, compor a base do presidente Lula, que ele precisa nesse momento, no processo de reeleição, mas também de fazer a continuidade dessa política pública que é a política da inclusão. Às vezes eu fico aqui na Assembleia Legislativa barrado por falta de legislação federal, não é uma simples mudança de deputado estadual para federal que me anima para ir para uma empreitada de uma disputa de federal, é por conta de bandeiras que a gente defende que precisa de uma força de um mandato de federal”, citou.
Mantendo diálogo com outras siglas para lançar a candidatura, como Solidariedade, PSD e MDB, o parlamentar citou que pretende analisar qual é a estrutura que o partido ao qual é filiado atualmente, o PT, vai apresentar a ele.
“A gente está analisando a melhor estratégia. Por ser do PT, vou ouvir a estrutura que o meu partido pode oferecer nessa campanha, quero estar podendo ser auxiliado, ajudado pelo nosso ministro Wellington Dias, e o nosso governador Rafael Fonteles, e fazer uma boa estratégia”, pontuou.
Fonte: CidadeVerde
