O deputado federal Flávio Nogueira (PT) criticou como o governo federal articula a adesão do Progressistas e parlamentares de centro para a base aliada no Congresso. Conforme o político piauiense, a aproximação dos deputados não criaria uma base sólida, gerando apenas um movimento “fisiologista” visando a eleição de 2026.
Como já repercutido amplamente nos veículos nacionais, o PP de Ciro Nogueira caminha para aderir ao governo Lula e como consequência receberá um ministério na gestão. A adesão visa aumentar o número de votos do presidente na Câmara, porém a iniciativa é vista com receio por Flávio Nogueira.
“No número de voto, sim, aumenta, mas isso não é base. Não é uma base ideológica, não é a base de união para um Brasil maior. É uma base que aumenta pelo fisiologismo. Esse aqui é o problema. Essa é a questão. Essa é a questão que nós devemos ter cuidado. Às vezes a gente diz assim, entra o centrão. Se fosse o centrão do estrito significado da palavra, isso é ótimo. O centrão, quer dizer, do meio, do centro. O problema é o radicalismo que vem da direita, que vem aí misturando e também o fisiologismo e o que está vendo as eleições de 2026”, criticou o parlamentar.
Flávio Nogueira lamentou o acordo.
“É por isso que eu disse aqui, eu disse, falei aqui, a chapa será feita em Brasília na formação ou na formatação de uma chapa de presidente da república. Então, esse movimento todo, essa onda de movimento, é vendo as eleições de 2026. Lamentável”, concluiu.
Fonte: CidadeVerde