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3 de julho de 2025
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Família de Marcola denuncia sumiço do líder do PCC em penitenciária

Foto reprodução

A família de Marco Willians Herbas Camacho, conhecido como Marcola, líder da facção criminosa Primeiro Comando da Capital (PCC), denunciou o que chamam de “sumiço” do detento na Penitenciária Federal de Brasília (PFBra). Segundo informações fornecidas pela defesa e pelos familiares, Marcola estaria enfrentando um regime de isolamento extremo, sem contato com outros presos, o que estaria afetando sua saúde mental.

De acordo com a petição enviada ao corregedor da penitenciária, Marcola foi colocado em isolamento total na Ala Alpha da PFBra desde março deste ano. A defesa afirma que ele não tem recebido visitas e não teve contato com outros detentos por mais de cinco meses. Recentemente, Marcola foi transferido para a enfermaria da penitenciária, apesar de não apresentar problemas de saúde, o que intensifica a suspeita de um isolamento sem justificativa médica.

Os advogados de Marcola argumentam que essa situação está causando sérios danos psicológicos ao detento, incluindo sinais de desorientação e confusão durante as visitas familiares. A petição ressalta que o isolamento prolongado pode levar a problemas como ansiedade, depressão e psicose. Em resposta, a defesa solicitou uma avaliação psicológica para Marcola e uma explicação oficial sobre a necessidade do isolamento.

A denúncia da família ocorre em um contexto de crescente tensão sobre a situação de Marcola. O governador do Distrito Federal, Ibaneis Rocha, havia solicitado a transferência de Marcola para fora da capital devido a preocupações com a segurança, especialmente considerando a presença de autoridades e representantes internacionais em Brasília. No entanto, o pedido foi negado pelo ministro Luís Roberto Barroso do Supremo Tribunal Federal, que considerou a transferência como uma medida potencialmente arriscada.

O “sumiço” de Marcola, conforme denunciado por sua família, refere-se a uma situação em que o detento teria sido colocado em um regime de isolamento extremo na Penitenciária Federal de Brasília (PFBra), sem contato com outros presos e sem visitas familiares.

Além das denúncias recentes, a situação de Marcola foi marcada por planos de fuga frustrados que envolveram sequestro de agentes e uso de força bélica para tentar destruir a penitenciária. Esses planos foram identificados e neutralizados pelas autoridades federais e do sistema prisional.

Fonte: O Dia

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