O deputado Evaldo Gomes fez duras críticas e classificou como “ingratidão” a postura de Dr. Pessoa (Republicanos) com o Solidariedade. Em entrevista ao Jornal do Piauí desta segunda-feira (15), o parlamentar disse que a exoneração de Enio Portela do comando da Fundação Cultural Monsenhor Chaves (FMC) foi “deselegante e desrespeitosa” e mostra a falta de capacidade do prefeito.
“Com Dr. Pessoa não tem mais conversa, até pela forma deselegante e desrespeitosa. Ele tem que entender que política não se faz dessa forma. Talvez não precise de mim hoje, mas já precisou no passado. Ele é mais ingrato para a população de Teresina, porque quando ele foi eleito com o nosso apoio e de outros líderes, o discurso dele era de mudanças, e veja como a cidade está hoje”, enfatizou.
Evaldo Gomes destacou ainda que a troca na presidência da FMC aconteceu justamente enquanto estava ausente da cidade. Para a vaga anteriormente ocupada pelo Solidariedade, Dr. Pessoa indicou o vereador Neto do Angelim (Progressistas). Para o deputado, a postura do prefeito demonstra uma incoerência e desprestígio com os partidos que estiveram em seu palanque nas eleições de 2020.
“O que percebemos é que aquelas pessoas que estavam ao lado dele, que ajudou ele na campanha e lhe deu apoio moral, ele retirou e está colocando para dentro da Prefeitura aqueles que estiveram do lado contrário, daqueles que estavam do lado do adversário dele na eleição de 2020. Ou seja, quem trabalhou, ajudou e esteve ao lado dele, ele retira da Prefeitura, inclusive de forma deselegante”, disse.
Ressaltando a “estranheza” com a decisão do prefeito, Evaldo Gomes disse não vê motivos para o Solidariedade ser escanteado da gestão municipal, já que a vereadora Fernanda Gomes sempre votou favorável às matérias do prefeito e Enio Portela vinha se destacando no desenvolvimento das ações na FMC, como resgate do Carnaval de Teresina e relacionamento com artistas.
“Ele que precisa vir a público explicar. O que de fato se constata é que ele realmente é um homem ingrato, e o pior defeito de um homem é a ingratidão […] se eu estava na gestão, colaborando com a gestão, queria que acertasse e quero que ele continue acertando. A história de dois anos e pouco de gestão prova que ele não tem capacidade e nem preparo para isso”, disparou.
Por fim, Evaldo Gomes pontuou que a direção da sigla deve se reunir para discutir quais serão os próximos passos a serem tomados após a saída da base de apoio de Dr. Pessoa. “Acredito que muitos partidários do Solidariedade já não queriam continuar nessa gestão”, finalizou.
Fonte: Breno Moreno / CidadeVerde
