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27 de junho de 2025
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Estudo aponta oportunidades para fortalecer o setor de mineração e atrair investimentos para o Piauí

Mineração - Foto: Gabriel Paulino / CCOM

Um estudo recente revelou o vasto potencial mineral do Piauí, destacando a presença de depósitos ricos em ferro, manganês, níquel, diamante e cobre, além de rochas fosfáticas na bacia sedimentar do estado. A pesquisa foi realizada pelo Serviço Geológico do Brasil (SGB) e divulgado pelo Ministério de Minas e Energia, com a colaboração da Secretaria do Planejamento (Seplan), por meio da Superintendência de Mineração e Energias Renováveis (Sumer),  O estudo busca identificar e impulsionar o aproveitamento dos recursos minerais de forma sustentável, ampliando o desenvolvimento socioeconômico do setor.

O Estudo Geoeconômico do Estado do Piauí (EGE-PI) concentra esforços na pesquisa, análise e classificação de dados que possam contribuir para as prospecções e o aproveitamento dos depósitos minerais. Ao abranger toda a cadeia produtiva, desde a pesquisa mineral até o beneficiamento e transformação mineral, o estudo visa otimizar a produção e promover o crescimento do setor. O relatório também aponta outras ocorrências minerais no Piauí, como calcário, cobalto, ouro, pedras preciosas e rochas ornamentais, oferecendo novas oportunidades para o fortalecimento de cadeias produtivas locais.

O superintendente de Mineração e Energias Renováveis da Seplan, Bruno Casanova, ressaltou a importância do estudo para o planejamento estratégico do setor mineral no Piauí. “Este estudo apresenta um panorama da economia diversificada do nosso Estado, com um olhar especial para a mineração. O objetivo é fornecer informações cruciais para o desenvolvimento do setor, o que se traduz em crescimento econômico e social. A proposta é investir em infraestrutura e energias renováveis para consolidar o setor mineral, de forma sustentável como um pilar de nossa economia”, afirmou Casanova.

Entre 2010 e 2021, a produção mineral bruta do Piauí acumulou 32,9 milhões de toneladas, destacando-se o calcário, argilas, rochas britadas e cascalho. A produção beneficiada foi de 18,6 milhões de toneladas. Durante este período, os investimentos em pesquisa mineral no Estado totalizaram R$ 139,2 milhões, com foco em minerais como ferro, cobre, manganês, fosfato e níquel. Esses números demonstram a relevância crescente da mineração para a economia local.

O levantamento também recomenda a implementação de nove Programas Setoriais para o desenvolvimento de diversas frentes da mineração piauiense, como calcários, argilas, ferro, fertilizantes, gemas, gipsita, materiais de construção e rochas ornamentais. A adoção dessas propostas pode estruturar o setor mineral do Estado e ampliar as oportunidades de investimentos, gerando mais empregos e renda para a população local.

Com o avanço da pesquisa e a implementação de estratégias de desenvolvimento sustentável, o Piauí tem o potencial de se consolidar como um importante polo minerador no Brasil, ampliando sua participação no mercado nacional e atraindo novos investimentos para a economia. O estudo completo pode ser acessado através do link https://rigeo.sgb.gov.br/handle/doc/25345.

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