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30 de junho de 2025
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Dr. Pessoa fala sobre retirada de equipamentos do HUT e diz que crise parece “orquestrada”

Dr. Pessoa / Fotos: Renato Andrade/Cidadeverde.com

O prefeito de Teresina, Dr. Pessoa (Republicanos), comentou em entrevista exclusiva ao Cidadeverde.com, nesta quinta-feira (28), sobre a retirada de equipamentos de imagens do Hospital de Urgência de Teresina (HUT).  O chefe do executivo reconheceu as dificuldades de gestão que tem passado pela Fundação Municipal de Saúde (FMS) e chegou a dizer ainda não ter “acertado” na escolha de um comando para a pasta. O prefeito também criticou a postura da empresa responsável pelo serviço, THE Imagens, que fez a retirada dos aparelhos. Sem citar nomes, ele também avaliou que a crise instalada na saúde da capital parece ser “orquestrada”.

“Sabe-se que um dos grandes problemas da República são os gestores e ainda não acertamos bem nos gestores da FMS, agora, uma coisa insignificante da empresa que tem a responsabilidade de laudos, tomografias e imagens, é que não foram respeitosos com o prefeito da capital do Piauí. Parece coisa orquestrada, orientada por outros cidadãos, implantando esse modelo para que ficássemos vulneráveis para que não tivesse saída, mas tem. Vamos tomar atitudes para o começo do ano que vem para resolver o problema”, declarou o prefeito.

Segundo informações apuradas pela reportagem, a empresa decidiu fazer a retirada dos equipamentos, após 18 meses de atraso em pagamentos. A FMS, informou em nota, que conseguiu firmar um acordo com a terceirizada para que o material retornasse ao HUT.

Ajuda do Governo do Estado

Dr. Pessoa também disse que está disposto a aceitar a ajuda do Governo do Estado para lidar com a crise na FMS. A ajuda foi colocada à disposição, nesta manhã, em entrevista à imprensa, pelo governador Rafael Fonteles (PT).

O prefeito, porém, pontuou que o Governo do Estado teria uma dívida com a Prefeitura de Teresina em relação à área da saúde e que espera ser chamado para um diálogo com o chefe do executivo estadual.

“Os poderes são harmônicos, mas, essa harmonia não está fluindo muito bem. Se o Governo do Estado quer ajudar, eu aceito, essa ajuda já deveria vir há muito tempo, pois nas tratativas do poder municipal com o estadual, se tirar uma resultante, voltando para a matemática, o Governo do Estado deve a prefeitura. Então, é hora do governador chamar para sentar, para ajudar com mais clareza e com mais objetividade […] não estou jogando farpas, mas, não anda harmônico e é hora de sentar para ver quem é quem para essa ajuda chegar de maneira republicana”, pontuou.

Por Paula Sampaio / CidadeVerde

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