Após o MDB revelar que o governador comunicou ao vice-governador Themístocles Filho que ele não será mantido na chapa que disputará a reeleição em 2026, e após integrantes da sigla declararem publicamente insatisfação com a decisão, o deputado Francisco Limma (PT) veio a público nesta quinta-feira (03) e afirmou que “interesses pessoais” não podem se sobrepor ao Estado em meio à disputa.
Pelo acordo comunicado a integrantes da base, Marcelo Castro (MDB) e Júlio César (PSD) serão candidatos ao Senado no próximo ano. A candidatura a vice-governador caberá ao Partido dos Trabalhadores.
O deputado João Madison, líder do MDB na Assembleia Legislativa, afirmou que o partido seguirá defendendo a indicação de Themístocles Filho para a composição da vice na chapa.
Francisco Limma comentou sobre a insatisfação dos membros do MDB:
“Quem está conduzindo nesse momento esses entendimentos é o governador Rafael. Pelo que tenho conhecimento, ele chamou primeiro os partidos. Nós, enquanto bancadas, ainda não fomos comunicados e nem tivemos nenhuma tratativa. Portanto, acho que é um entendimento entre os partidos. Acho que 2025 é um ano para afinar os acordos entre os partidos. O que acontece é que os interesses individuais não podem ser maiores do que os interesses coletivos”, afirmou.
O deputado petista salientou a confiança na decisão que será tomada pelo governador:
“Confio muito nas lideranças, na capacidade que o governador tem de construir entendimentos ouvindo cada partido, para, a partir daí, tomar decisões com base nos interesses coletivos. É normal que, em toda decisão, um ou outro fique insatisfeito, mas o que tem que prevalecer são os interesses coletivos. E entendo que esses interesses coletivos são os interesses do Brasil, do Piauí e da base que compõe o governo do Estado hoje, liderado pelo governador Rafael e pelo nosso senador e ministro Wellington Dias”, concluiu.
Fonte: CidadeVerde