33.4 C
Jacobina do Piauí
26 de junho de 2025
Cidades em Foco
EconomiaGeralNordeste em Foco

Defasagem da gasolina e do diesel volta a pressionar preços internos

Após algumas de semanas de alívio, o que permitiu à Petrobras reduzir o preço dos seus principais combustíveis antes do primeiro turno das eleições presidenciais, o petróleo e derivados voltaram a subir no mercado internacional, e podem tomar proporções ainda maiores dependendo do resultado da reunião da Organização dos Países Exportadores de Petróleo (Opep) nesta quarta-feira, 5.

Segundo o presidente da Associação Brasileira dos Importadores de Combustíveis (Abicom), Sérgio Araújo, se a Opep decidir por um novo corte, será difícil segurar os preços internos, apesar da proximidade do segundo turno das eleições.

“Se confirmado o corte pela Opep, os preços devem continuar subindo”, avaliou nesta manhã ao Broadcast, sistema de notícias em tempo real do Grupo Estado.

Segundo levantamento da entidade, a defasagem média do preço do diesel atingiu 3% e da gasolina 8% na terça-feira, 4.

Para voltar à paridade, os preços deveriam ser elevados em R$ 0,17 e R$ 0,28 por litro, respectivamente. A diferença no caso do diesel, porém, é bem mais alta no porto de Aratu, na Bahia, cuja defasagem chega a 5%. Já no porto de Araucária, no Paraná, a gasolina era negociada a um valor 12% abaixo do verificado no mercado internacional.

O último reajuste do diesel pela Petrobras ocorreu há duas semanas, uma queda de 4,07%, e da gasolina há um pouco mais de um mês, uma redução de 4,8%, e seguem um novo ritmo de reajustes adotado pelo atual presidente da Petrobras, Caio Paes de Andrade

Indicado pelo presidente Jair Bolsonaro para amenizar a alta de preços da estatal, após duas gestões bastante criticadas pelo presidente (general Joaquim Silva e Luna e José Mauro Coelho) devido aos aumentos que impactaram a inflação, Paes de Andrade acelerou o ritmo de queda dos preços.

Desde o final de junho, quando tomou posse, já foram feitas quatro reduções no preço da gasolina e três do diesel, combustível cuja demanda aumenta no segundo semestre do ano.

Fonte: Estadão Conteúdo

Notícias relacionadas

Este site usa cookies para melhorar sua experiência. Se você está de acordo, continue navegando, aqui você está seguro, mas você pode optar por sair, se desejar. Aceitar Leia mais