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27 de junho de 2025
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CTA registra aumento de 16% nos testes de HIV, sífilis e hepatite em 2024

Aumento da demanda por testes de covid-19 pode causar desabastecimento em farmácias - Foto: Reprodução/Prefeitura de Bertioga

O Centro de Testagem e Aconselhamento (CTA) registrou um aumento de cerca de 16% nos testes de HIV, sífilis e hepatite durante os primeiros quatro meses de 2024, em comparação com o mesmo período do ano passado no Piauí. Nesse intervalo, foram realizados quase 7.400 exames.

A coordenadora do CTA, Cristina Rocha, destaca que o resultado do levantamento é bastante positivo para o estado. “Isso é muito bom porque mostra que mais pessoas tiveram acesso aos testes de HIV, sífilis, hepatite B e hepatite C, que é o mais importante”, afirmou.

Em Teresina, o CTA está localizado na Rua 24 de Janeiro, nº 124, no Centro, e funciona diariamente das 8h às 12h e das 13h às 17h. Também há pontos de testagem nos municípios de Parnaíba, Piripiri, Picos, Floriano e Oeiras. Além disso, todas as Unidades Básicas de Saúde (UBS) do Piauí podem realizar os exames.

“A pessoa recebe aconselhamento em IST e Aids, não é uma situação de julgamento, mas de ouvir o que o usuário traz em relação à sua sexualidade e saúde sexual, ajudando-o a entender sua vulnerabilidade. Se o exame não detectar nenhuma infecção, disponibilizamos insumos, como preservativos, e reforçamos a importância da prevenção. Caso o exame seja positivo, a pessoa é encaminhada para tratamento no Natan Portela ou Lineu Araújo, de forma gratuita”, explicou Cristiana Rocha.

Ela ressaltou ainda a importância do diagnóstico da Aids e reforçou que é uma meta constante do estado aumentar o acesso aos exames. “O diagnóstico é fundamental para quebrarmos os ciclos de infecção pelo HIV. Aumentar o percentual de exames é uma meta constante, pois precisamos sempre falar de sexualidade e saúde sexual. Quando não realizamos os exames e não nos prevenimos, acabamos adoecendo. É essencial ampliar o acesso, e temos a meta absoluta de tentar quebrar o ciclo de transmissão do HIV, enfrentar a sífilis e lembrar que tudo tem tratamento e está disponível no SUS”, concluiu.

Por Rebeca Lima e Gorete Santos (TV Cidade Verde) 

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