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28 de junho de 2025
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Criminoso matou subtenente durante assalto ao perceber que ele era PM, diz delegado

Delegado Bruno Ursulino, da Polícia Civil do Piauí — Foto: Lucas Marreiros/g1

O criminoso que matou o subtenente da Polícia Militar do Piauí (PM-PI) Luiz Celso da Costa Ferreira Neto, durante um assalto em Teresina, efetuou os disparos que mataram a vítima após perceber que se tratava de um policial, de acordo com o Departamento de Homicídio e Proteção à Pessoa (DHPP), que investiga o caso.

O latrocínio aconteceu na noite de quinta-feira (18), no bairro Nova Brasília, Zona Norte da capital e três suspeitos de envolvimento no crime foram detidos pela PM-PI e conduzidos ao DHPP na sexta-feira (19). Nesta segunda-feira (22), o delegado Bruno Ursulino, que está à frente do caso, deu detalhes sobre a dinâmica do crime.

Segundo o delegado, a esposa da vítima relatou que a abordagem dos suspeitos foi típica de um roubo, que eles chegaram a anunciar o assalto. “Na percepção de que se tratava de um policial, que estaria apto a se defender, eles acabaram atirando e tirando a vida dele”, afirmou Bruno Ursulino.

Dos três suspeitos, o que estava com o celular do policial foi autuado por receptação e, por se tratar de um criem afiançável, liberado após pagamento de fiança. “Ele afirma que não participou do crime, que apenas adquiriu o celular da vítima”, disse o delegado.

“Ele acabou sendo testemunha do crime. Ele mora próximo do local onde o policial foi morto e quando ouviu os disparos foi até a rua e viu a ação dos criminosos, que também moram na região e, por isso, ele acabou reconhecendo”, explicou Bruno Ursulino.

Os suspeitos são dois irmãos, um de 19 anos e outro de 16. O maior de idade foi autuado em flagrante por latrocínio e corrupção de menor. Na audiência de custódia, a Justiça converteu a prisão em preventiva.

O adolescente teve o auto de apreensão convertido em internação provisória. Portanto, ele está internado provisoriamente por quarenta e cinco dias. A polícia aponta que ele foi quem atirou no policial.

Depoimentos de testemunhas, como da esposa da vítima, do receptador do celular, e imagens do crime ajudaram na identificação desses suspeitos. A polícia continua em diligências para tentar encontrar a arma e a moto do policial.

“Temos também outras diligências para tentar fortalecer mais ainda o vínculo dos suspeitos quanto a esse crime. Então vamos acelerar para que nos próximos dias a gente conclua esse procedimento”, disse o delegado.

Fonte: G1-PI

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