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8 de julho de 2024
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Condenado por matar ex-prefeito no Piauí, delegado é expulso da Polícia Civil

Condenado por matar ex-prefeito no Piauí, delegado é expulso da Polícia Civil - Foto: Divulgação

delegado Francisco Bernardone da Costa Valle foi expulso dos quadros da Polícia Civil do Piauí em virtude de sua condenação pelo assassinato do ex-prefeito de Aroazes, Manoel Portela de Carvalho, em 1996. Bernardone havia sido preso em 2014 após ser condenado a 15 anos de prisão pela morte de Manoel e também a oito anos de prisão pela tentativa de homicídio de uma segunda pessoa.

O delegado Francisco Bernardone também foi prefeito de Aroazes e atualmente estava em liberdade, lotado no Instituto de Identificação. Sua demissão da Polícia Civil foi determinada em decisão assinada pelo secretário de Segurança, Chico Lucas, nesta sexta-feira (31). Bernardone era alvo de um processo administrativo disciplinar na Corregedoria da Polícia Civil.

No documento, o secretário Chico Lucas destacou que que a natureza e a configuração dos crimes cometidos pelo delegado o incompatibiliza para o exercício da função policial. A comissão concluiu que há provas suficientes de que o delegado Francisco Bernardone cometeu transgressão disciplinar e que, por ocasião de suas condenações criminais, deve ser demitido dos quadros da Polícia Civil do Piauí.

O delegado deverá, agora, entregar para a Secretaria de Segurança, todos os documentos que o vinculem aos órgãos de Segurança do Estado como o distintivo de delegado, carteiras funcionais, armas e outros objetos que o identifiquem como delegado.

Prefeito foi morto com tiros à queima roupa

Manoel Portela de Carvalho tinha 68 anos quando foi assassinado no município de Aroazes, onde era prefeito. O crime aconteceu em dezembro de 1996. Manoel chegava ao condomínio onde morava quando seu carro foi cercado por um Fiat Uno cinza sem placa de onde saíram três homens, um deles armado com um revólver calibre 38. O prefeito foi atingido por dois disparos à queima roupa, segundo informou a polícia à época. Manoel morreu no local.

O crime foi investigado pelo antigo Comando Operacional de Repressão Intensiva ao Crime Organizado, o Corisco.

Fonte: o dIA

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