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27 de junho de 2025
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Caminhoneiro simula sequestro e desvia carga de leite avaliada em R$ 750 mil no Piauí

Foto: Reprodução/ Polícia

Na manhã desta quinta-feira (15), a Polícia Civil do Piauí realizou a Operação Forger, para cumprir três mandados de prisão dos suspeitos de participar do roubo de uma carga de leite em Corrente (PI). O veículo que partiu de Goiânia (GO) com destino a Teresina (PI). A carga foi avaliada em R$ 750 mil reais.

Na operação de hoje foram presos a proprietária do caminhão, na cidade de Goiânia (GO), e o motorista do veículo, em Ribeirão Preto (SP). Uma terceira pessoa, suspeita de ter dado apoio a dupla durante o crime está sendo procurada.

Segundo a polícia, patroa e empregado estão envolvidos num esquema criminoso que desviou a carga e simulou o sequestro do condutor do veículo.

O caminhão que transportava a carga foi abandonado vazio, no último dia 03 de fevereiro, na cidade de Corrente, distante 843 quilômetros de Teresina.

O desaparecimento do motorista e da carga foi registrado na Delegacia de Corrente e originou a investigação que desmontou uma quadrilha especializada em roubo de carga.

O delegado Diogo Noronha, preside a investigação e explicou ao Cidadeverde.com como a quadrilha agia.

A investigação apontou que a proprietária do veículo e seu condutor foram aliciados por uma quadrilha para simular o roubo da carga e o sequestro do motorista para desviar a carga.

“É uma organização criminosa. Eles procuram empresas pequenas que fazem transporte de carga de mercadoria e aliciam o dono da empresa ou o caminhoneiro para subtrair a carga, fazer um boletim de ocorrência, e dizer que a carga foi tomada de assalto”, disse o delegado.

O motorista registrou o suposto roubo da carga e o falso sequestro em uma delegacia na cidade de Floresta do Araguaia (PA), onde ele disse ter sido abandonado pelos criminosos. O exame de corpo de delito não identificou lesões compatíveis o que relatou o motorista.

“Eles fizeram o BO e pensaram que iria ficar por isso mesmo. Mas fizemos a investigação, descobrimos que se tratava de uma falsa denúncia de crime de roubo. Na verdade, foi um furto, com abuso de confiança, em que a dona do caminhão, o motorista e outras pessoas estão envolvidos”, explicou.

Foto: Reprodução / Redes sociais

No falso BO, o condutor informou que foi rendido por criminosos na divisa dos estados de Goiás e da Bahia e foi obrigado a dirigir o veículo até Corrente. Mas a investigação da Polícia Civil apontou que o motorista não foi rendido por criminosos.

“Desviaram a carga, o motorista fez um falso B.O. na cidade de Floresta do Araguaia, no Pará, e retornou para casa. No decorrer das investigações ficou comprovado que eles tiveram apoio de mais duas pessoas, que vieram de Goiânia em um carro alugado”, disse.

O carro foi alugado, em Aparecida de Goiânia (GO), utilizando documentos de uma pessoa que já morreu.

“A quadrilha utilizou documentos de uma pessoa já falecida para locar o veículo. A pessoa que locou o carro está foragida. Ela utilizou os documentos do seu irmão, já falecido, para alugar o carro utilizado para dar apoio no crime”, enfatizou.

A Operação Forger foi deflagrada pela Polícia Civil do Piauí, pela Delegacia de Roubos e Furtos de Cargas de Goiás (DECAR), e pela Delegacia de Investigações Sobre Entorpecentes da Divisão Especial de Investigações Criminais (DISE/DEIC), do Departamento de Polícia Judiciária de São Paulo Interior (DEINTER) de Ribeirão Preto.

Do CidadeVerde

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