O aumento de 18% no preço da gasolina anunciado nesta quinta-feira (10) pela Petrobras provocou uma corrida de motorista aos postos de combustíveis em Teresina. Em várias regiões da cidade filas se formaram na tentativa de abastecer o carro antes do reajuste, que entra em vigor nesta sexta. A previsão é que o valor nas bombas fique R$ 1 mais caro.
Na avenida Presidente Kennedy e na Frei Serafim, o trânsito chegou a ficar lento por causa da quantidade de veículos aguardando o momento de abastecer. A gasolina ainda é encontrada em alguns postos da cidade entre R$ 6,79 e R$ 6,99.
A alta chega a 24% para o preço do diesel, 18% para a gasolina e 16% no preço do gás de cozinha.
Em Teresina, o preço médio da gasolina gira em torno de R$ 7,20 a R$ 7,30 e ficará entre R$ 8,20 a R$ 8,30, dependendo de cada posto. O gás de cozinha está a R$ 110 e vai para R$ 130,00.
De acordo com um levantamento realizado pelo Observatório Social da Petrobras, organização ligada à Federação Nacional dos Petroleiros (FNP) e que monitora as políticas e ações da empresa, a Petrobras já aumentou a gasolina 13 vezes desde janeiro de 2021, quando teve início a escalada de preços de combustíveis no Brasil. No caso do diesel foram 11 aumentos no período.
Governador reagiu
O governador Wellington Dias (PT), coordenador do Fórum Nacional de Governadores, afirmou nesta quinta-feira (10) que o mega-aumento mostra que o Brasil “perdeu o controle”.
“Não é o ICMS que causa os reajustes de gasolina e óleo diesel, é a Petrobras e a indexação sem sentido com o preço internacional. O país perdeu o controle. Tirando dinheiro dos mais pobres e enchendo o bolso dos mais ricos”, afirma Dias.
Hérlon Moraes (Com informações da Folhapress)
